♪♫♪♫♪♫“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” (Arthur Schopenhauer) ♪♫♪♫♪♫ “A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.” (Ludwig van Beethoven) ♪♫♪♫♪♫ “Onde há devotação à música, Deus está sempre por perto com sua presença generosa.” (Johann Sebastian Bach) ♪♫♪♫♪♫ “O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma.” (Johann Sebastian Bach)♪♫♪♫♪♫ “A música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma.” (Johann Sebastian Bach) ♪♫♪♫♪♫ “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.” (Aristóteles) ♪♫♪♫♪♫ “Sem a música, a vida seria um erro.” (Friedrich Nietzsche) ♪♫♪♫♪♫ “A música é o remédio da alma triste.” (Walter Haddon) ♪♫♪♫♪♫ “A música é a linguagem dos espíritos.” (Khalil Gibran) ♪♫♪♫♪♫

30 de ago. de 2015

Antonio Vivaldi (1678-1741)

Foi compositor e músico italiano. Seu concerto "As Quatro Estações", para violino e orquestra, é a mais popular de suas composições. Além de importante compositor de óperas, também atuou como regente, cenógrafo e empresário. Vivaldi faz parte da galeria dos mestre da música universal.
Nasceu em Veneza, Itália, no dia 4 de março. Filho de Giovanni Battista Vivaldi e Camilha Calicchio, ainda criança começou a estudar violino com seu pai, violinista da Capela de São Marcos, em Veneza. Com dez anos já era exímio violonista.
Em 1693 Vivaldi entra para o convento, ordenando-se sacerdote em março de 1703. Recebeu o apelido de "Il Prete Rosso", o padre vermelho, por ter uma vasta cabeleira ruiva. Em agosto desse mesmo ano, por recomendação dos nobres venezianos que mantinham a instituição, ingressa no "Ospedale della Pietà", orfanato famoso por seu conservatório musical, que mantinha um coral de vozes femininas, de cantoras que viviam reclusas na instituição.
Ao ingressar no Ospedale, inovou as formas musicais do concerto, originado na Itália, em meados do século XVII e chamado de concerto grosso, Vivaldi transformou em concerto para solista e orquestra e modificou os movimentos, dando maior vivacidade ao concerto, quebrando a monotonia de seus antecessores. O conjunto de "As Quatro Estações", para violino e orquestra é o mais popular de seus concertos. Através da música, descreve o verão, inverno, outono e primavera, explorando os instrumentos, em especial o violino, onde consegue imitar o canto dos pássaros, o trote dos cavalos e a tempestade.
Impedido de celebrar missa em decorrência de uma doença crônica, provavelmente asma, Vivaldi compôs a maior parte de suas obras para os grupos musicais da instituição e assim consolidou sua reputação como compositor e maestro do coral e da orquestra e por fim foi nomeado diretor do orfanato.

A partir de 1713, o diretor do coro do Ospedale deixou seu posto e a Vivaldi foi encomendada música vocal sacra. O compositor criou mais de trinta cantatas, oito motetes e um Stabat Mater. No mesmo ano, estando em Vicenza, produziu sua primeira ópera, "Ottone in villa". De 1718 a 1720, Vivaldi trabalhou na província de Mântua como diretor musical e compôs várias óperas. A música instrumental do barroco tardio deve a Vivaldi muitos de seus elementos característicos.
Novamente em Veneza, forneceu obras instrumentais para toda a Europa. Sua fama espalhava-se não só pela Itália, mas também pela França, Países-Baixos, Alemanha e Inglaterra. Nos teatros e nos salões, suas obras eram executadas com grande êxito. Em 1740, um ano antes de sua morte, Vivaldi saiu de Veneza e seu nome caiu no esquecimento. Dois séculos depois saiu do anonimato e passou a ser objeto de estudos e pesquisas e ao lado de outros compositores passou a fazer parte da galeria dos mestre da música universal.

Antônio Vivaldi compôs 454 concertos, 23 sinfonias, 75 sonatas e quase quarenta operetas. Dentre suas operetas destacam-se "Nero Fatto Cesare" (1715), "L'Arsilda Regina di Ponto" (1716), "La Constanza Trionfante delle'Amore" (1716) e "Orlando Finto Pazzo e Montezuma" (1733). A partir de 1729, parou de publicar suas obras, por perceber que era mais lucrativo vender os manuscritos a compradores particulares.
Antonio Lucio Vivaldi morreu em Viena no dia 28 de julho de 1741. Seus concertos foram tomados como modelos formais por vários compositores do barroco tardio, inclusive Bach, que transcreveu dez deles para teclados.

Frédéric François Chopin (1810-1849)

Foi um importante pianista e compositor polonês, que deixou obras-primas que hoje figuram entre as manifestações mais autênticas do espírito de sua época, entre elas, a “Valsa nº 9 em La Bemol Maior” – hoje conhecida como “Valsa do Adeus”.
Nascido em Zelazowa Wola, na Polônia. De acordo com a família do compositor, Chopin nasceu em 1 de Março de 1810. Filho de Nicolas Chopin, professor de línguas e literatura francesa e da pianista Tekla Justina, nasceu numa propriedade do conde Skarbek, onde seu pai trabalhava como educador do filho do nobre. Por indicação do conde, Nicolas regressa para Varsóvia, onde passa a lecionar no Liceu recém-inaugurado. A família ocupa um apartamento no Palácio Sassone, onde Chopin cresceu em meio à aristocracia polonesa, que buscava aulas de piano e conversações em francês.
Ainda criança, Chopin teve aulas de piano com sua irmã Ludwika. Em 1816, começou a estudar com o professor Adabert Zywny. Em 1817, com sete anos, viu sua primeira obra a “Polonaise em Sol Menor” ser publicada em uma revista. Em 1818, fez sua primeira apresentação – um recital realizado no Palácio Radziwill.
Chopin é matriculado no Liceu para estudar latim, grego, história e filosofia. Em 1822, passa a estudar com Joseph Elsner, no Conservatório de Varsóvia. Em 1826 se forma no Liceu, com menção honrosa, e para comemorar compõe “Polonaise em Si Bemol Menor”. Com dezenove anos faz sua primeira visita a Viena, onde realiza dois concertos, empolgando a plateia vienense. Em 1830, fez sua primeira apresentação pública no teatro Nacional de Varsóvia, onde apresentou o “Concerto em Fá Menor”, que compôs em homenagem a seu amor secreto Constantia Gladkowska.

Em 1831, fez sua segunda visita à Viena. Toma conhecimento da invasão de Varsóvia pelos russos. Dessa vez, apenas pessoas famosas são contratadas, com meses de antecipação. Segue para a França, passa por Lins, Salzburgo, na Áustria e Munique e Stuttgart na Alemanha. Fica sabendo que na Polônia diversas pessoas foram levadas para as prisões da Sibéria. Já quase sem dinheiro e angustiado escreve “Opus 10”, posteriormente conhecido como “Revolucionário”.
Com uma carta de apresentação que levara para Ferdinand Paer, logo era apresentado aos mais destacados músicos de Paris. Kalkbrenner , apesar de lhe indicar mais três anos de estudo, o leva para uma das mais famosas salas de concerto de Paris, onde faz sua primeira apresentação pública na cidade. Em fevereiro de 1832, se apresenta em um concerto coletivo com mais cinco pianistas.
Morando em um apartamento sem aquecimento, o dinheiro acabando e sem receber correspondência da família, encontrasse com o príncipe Radziwill, que já havia sido seu protetor e prontifica-se para ajuda-lo. Chopin volta aos salões aristocráticos e logo passa a dar aulas para as pessoas mais ricas de Paris. Depois da penúria, instala-se em um luxuoso apartamento, compra carruagem, contrata cocheiro e cridos. Em 1833 publica numerosas criações.
Em 1834, faz uma excursão pela Alemanha. Recebeu muitos convites para ficar, o compositor Robert Schumann foi um dos mais insistentes. De volta para a França, recebeu a visita da família, sem saber que seria a última despedida. Partiu para Dresden, onde encontrou um antigo colega do Liceu, mas foi para a irmã do amigo, Maria, que a atenção se voltou. Antes de deixar a cidade dedicou a Maria a “Valsa do Adeus”.
Em 1835 adoeceu vítima da tuberculose. As cartas de Maria se tornam raras e em 1837 vem uma ruptura. Deprimido, reúne todas as cartas e escreve no maço “Moja Bieda”, isto é, “Minha Desgraça”. Nesse difícil período continua a lecionar e compõe as quatro “Mazurcas”, “Opus 33”, os doze “Estudos”, “Opus 25”, os dois “Noturnos”, entre outras. No final de 1837, Liszt lhe apresenta a escritora “Aurore Dudevant”, que assinava com o pseudônimo de “George Sand”, com quem Chopin se relacionou até 1846.

Doente, Chopin fez tratamento em Barcelona, Marselha e numa casa de campo em Nohant. Em fevereiro de 1848, já em Paris, realiza seu último concerto, na Sala Pleyel. Em abril, parte para a Inglaterra, onde realiza diversos concertos, um deles, em benefício dos exilados poloneses. De volta a Paris, debilitado, precisando de cuidados, recebe ajuda dos amigos, que se cotizavam para pagar as despesas, durante longos meses.
Frédéric Chopin faleceu em Paris, França, no dia 17 de outubro de 1849. Uma pequena caixa de prata, que Chopin trouxera de sua pátria, foi aberta e um punhado de terra polonesa foi colocado em sua sepultura. Cumpria-se seu último desejo.
Antes do funeral de Chopin, de acordo com seu desejo ao morrer, seu coração foi retirado devido ao seu temor de ser enterrado vivo. O coração foi posto em uma urna de cristal selada e permanece até hoje lacrado dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz (Kościół Świętego Krzyża) em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus: "onde seu tesouro está, estará também seu coração". Foi salvo da destruição de Varsóvia pelos nazistas, em 1944, pelo general das SS, Erich von dem Bach-Zelewski.

29 de ago. de 2015

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Músico e compositor austríaco, foi uma criança prodígio, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica.Mozart, cujo nome de batismo era Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart. Nasceu em Salzburg, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Filho do músico Leopold Mozart e Anna Maria Perti, desde pequeno já demonstrava genialidade para a música. Com o estímulo e acompanhamento do pai, com apenas três anos de idade, já tocava piano e cravo, e aos cinco já compunha algumas peças musicais. Nessa época fez sua primeira aparição em uma récita de obras de Johann Eberlin, na Universidade de Salzburgo.

Em 1762, Junto com sua família, Mozart iniciou suas viagens pela Europa, onde se apresentou para muitas cortes europeias. Foi a Munique e Viena. Entre 1763 e 1766, se apresentou em vários centros musicais importantes da França, Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e Suíça. Tocava também nos órgãos das igrejas onde passava a noite. Em Versalhes, se apresentou diante de Luís XV. Em Paris, seu pai publicou as primeiras obras escritas por Mozart, dois pares de sonatas para cravo e violino. Em Londres Mozart conheceu Bach, com que iniciou longa amizade. Em Haia, Wolfgang Amadeu Mozart caiu doente, passou dois meses para se recuperar de uma febre tifoide. A viagem foi lucrativa financeiramente, além de receber preciosos presentes, como relógios e anéis de ouro.

De volta a Salzburgo, dedicou-se aos estudos. Escreveu suas primeiras obras vocais para o palco, entre eles a comédia “Apollo et Hyacinthus”. Em 1767 a família iniciou uma nova viagem. Em Viena, Mozart é acometido de varíola, que lhe deixa marcas no rosto. Em janeiro de 1769 a família retorna para sua cidade natal. Nessa época escreve várias peças sacras e serenatas orquestrais. Em dezembro, junto com o pai, segue para a Itália. Esteve em Verona, Milão e Bolonha, onde foi testado pela filarmônica local e admitido como membro. Em Roma, foi recebido pelo Papa, que lhe concedeu a Ordem da Espora de Ouro, no grau de cavaleiro. A viagem só terminou em 1771.

Em Julho de 1772, com 16 anos, Mozart foi admitido como músico na corte de Salzburgo. Em meados de 1774 apresentou uma ópera em Munique “La Finta Giardiniera”, e compôs suas primeiras sonatas para piano. Em 1777, depois de pedir demissão da corte, passa a viver em Viena, na Áustria, sobrevivendo de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares. Em 1778 sua mãe falece. Em 1781, após encomenda, leva para Munique, a ópera “Idomeneo”, uma das mais notáveis de sua carreira.

Em 1782, mesmo sem a aprovação de seu pai, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos. Os anos de 1781 até 1786 foram os mais produtivos de Mozart, várias óperas importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para piano.

A partir de 1786, mesmo com o sucesso de suas obras, sua popularidade começou a declinar, Mozart começou a enfrentar problemas financeiros e de saúde. No ano de 1791 compôs suas últimas obras, entre elas, as óperas “A Flauta Mágica” e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Requiem".

Faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791, aos 35 anos, deixando mulher e dois filhos. O Compositor genial, morreu de uma doença desconhecida. Seu corpo foi velado na catedral de Viena, sem nenhuma pompa, e sepultado em cova anônima no cemitério da Igreja de São Marx.

Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Johann Sebastian Bach nasceu em 21 de março de 1685, na cidade de Eisenach (Alemanha). Foi músico, compositor e organista. É considerado um dos grandes gênios da música clássica. Faz parte da tríade dos maiores músicos eruditos ao lado de Beethoven e Mozart.

Bach veio de uma família de músicos. Seu pai, Johann Ambrosius Bach, era um músico da cidade e ensinou Bach a tocar violino e viola e a escrever as notas musicais, além de criá-lo na fé protestante.
Seus pais morreram antes que completasse 10 anos e a continuação de sua formação musical ficou a cargo de seu irmão mais velho Johann Cristoph Bach que trabalhava como organista em Ohrdruf, cidade próxima, o ensinou a tocar órgão e a compor. Aos quinze anos, Johann Sebastian ingressou na escola de São Miguel de Lünenburg, onde cantaria no coro da igreja e teria ensino formal de música.

Em 1717, tornou-se maestro da capela da corte do príncipe Leopoldo.
Casou-se duas vezes e teve vinte filhos, sete fruto do seu primeiro matrimonio e treze do segundo. Morreu em 1750, vítima de derrame provocado por uma cirurgia ocular. Antes da morte, foi ficando sem visão aos poucos, em função, provavelmente, de uma diabetes não tratada.

"Bach (riacho, em alemão) deveria se chamar Ozean (oceano) e não Bach!". A frase é de ninguém menos que Ludwig Van Beethoven e, se um músico da grandeza de Beethoven assim se pronuncia sobre ele, bem se pode imaginar a dimensão que se pode atribuir ao compositor barroco Johann Sebastian Bach.

Em suas inumeráveis obras (cantatas, prelúdios, oratórios, missas, fugas e consertos) está presente uma criatividade riquíssima. A harmonia e a inspiração deste gênio da música são características valorizadas até os dias de hoje. As mais conhecidas peças de Bach são, provavelmente, os Concertos de Brandenburgo.

Uma de suas maiores obras, A Paixão segundo São Mateus, um oratório que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de São Mateus, tem duração de mais de 2 horas e meia (em algumas interpretações, mais de 3 horas) é a obra mais extensa do compositor.

Bach escreveu mais de mil composições, cito abaixo apenas algumas de suas obras:

- Christ lag in Todesbanden
- Ein feste Burg
- Herz und Mund und Tat und Leben
- A cantata do Café
- Ária na corda Sol
- Tocatta e Fuga em Ré Menor
- O Cravo Bem Temperado
- Ária na 4ª Corda

Ludwig Van Beethoven (1770-1827)


"Escutar atrás de si o ressoar dos passos de um gigante". Esta foi a definição que o compositor Johannes Brahms deu à Nona Sinfonia de Beethoven.

Não há como argumentar que Beethoven é um dos mais famosos compositores da música clássica de todos os tempos. Beethoven nasceu em Bonn, Alemanha, mas estabeleceu-se em Viena.

Beethoven era alemão, mas seu nome de família mostra a ascendência holandesa. A palavra "bettenhoven" significa canteiro de rabanetes e é o nome de uma aldeia na Holanda. A partícula "van" também é bastante comum aos nomes holandeses. O avô do compositor era da Bélgica e a família Beethoven estava há poucas décadas na Alemanha na época do nascimento de Ludwig. O avô Beethoven trabalhava como diretor de música da corte de Colônia e era um artista respeitado. Seu filho, Johann, pai de Ludwig, o seguiu na carreira, mas sem o mesmo êxito. Johann percebeu que o pequeno Ludwig tinha talento e tratou de obrigar o filho a estudar muitas horas por dia.

Ludwig deixou a escola com apenas 11 anos e aos 13, já ajudava no sustento da casa, trabalhando como organista, cravista, músico de orquestra e professor. Era um adolescente introspectivo, tímido e melancólico, freqüentemente imerso em devaneios.

Em 1783, quando tinha treze anos foi nomeado solista de cravo na corte de Bonn. Passou a receber a proteção do Príncipe Max Franz, governante da região. Nesse mesmo ano, publicou sua primeira obra “Variações sobre uma Marcha de Dressler”

Em 1787, Beethoven visitou Viana e tocou para Mosart, que lhe estimou grande futuro. Em 1791, com apenas 21 anos, já desfrutava de prestígio junto a nobreza de Bonn, que não dispensavam em suas festas a presença do músico.

Em 1788, conhece o conde Waldstein, membro da corte de Max Franz que logo o tomou sob sua proteção. Em 1792, com a ajuda do conde e da corte, retorna a Viena, em definitivo. As cartas de apresentação lhe abriram as portas da nobreza local. Tomava aulas com Haydn, mas desentendeu-se com o mestre e foi em busca de outros professores.

Em 1794, já tinha definido o rumo que daria a sua música, não precisava mais de orientação, e só em 1795, Beethoven fez sua primeira apresentação pública, quando executou um concerto para piano que foi delirantemente aplaudido. Logo em seguida publicou “Três Trios para Piano, Violino e Violoncelo, Opus 1”, dedicados ao Príncipe.

Em 1996, Ludwig van Beethoven se apresentou em Praga e em Berlim, onde cumpriu um extenso programa para a corte imperial, do qual constavam “Duas Sonatas para Violoncelo, Opus 5”, escrita especialmente para a ocasião. Em 1997, estava com 27 anos e crescente prestígio que atraía alunos e convites para recitais, que lhe proporcionava uma folga financeira, e lhe permitia vestir-se elegantemente e até ser sociável.

Em 1798, surgiram os primeiros sintomas da surdez. Na volta de uma turnê, foi diagnosticada uma congestão dos centros auditivos internos. Fez vários tratamentos e escondeu o problema de todos. Aos 46 anos estava praticamente surdo.

Beethoven era canhoto e devido à sua pele morena e cabelos muito negros, era tratado como "o espanhol".

Em 1800, se iniciou o período mais brilhante da carreira de Beethoven, quando ele produziu as grandes sinfonias que lhe dariam imortalidade.

Na primeira apresentação pública da 9ª Sinfonia, Ludwig assistiu a regência de Umlauf absorto na leitura da partitura e não percebeu que estava sendo ovacionado até que Umlauf, tocando em seu braço, voltou a sua atenção para a sala, e só então Beethoven viu que a platéia o aplaudia em pé. A "9.ª Sinfonia" foi a obra que o consagrou em todo o mundo.

Em 1814, era reconhecido como o maior compositor do século. Morreu em Viena, no dia 26 de Março de 1827.

18 de ago. de 2015

Meia Hora nas Congregações

1 – OBJETIVO, HORÁRIO DA MEIA HORA E AFINAÇÃO
Chama-se meia hora porque inicia-se meia hora antes do início do culto, onde a irmã organista começa a tocar os hinos baixinho, suave e um pouco mais lento, enquanto a irmandade vai chegando, mantendo-se em silêncio e em comunhão com Deus. Portanto, a meia hora inicia-se meia hora antes do culto. Se o culto inicia-se às 19:30h, então a meia hora inicia-se às 19:00h. Se o culto inicia-se às 9:00h, então a meia hora inicia-se às 8:30 e assim por diante, e encerra-se faltando um ou dois minutos para o chamado hino do Silêncio, onde a organista que estava fazendo a meia hora sai do órgão, é pedido o hino do silêncio e a organista que vai tocar o culto assume o órgão. O hino do Silêncio é executado pela organista que vai tocar no culto. É feita a afinação somente com o Lá3 para todos os instrumentos, não tendo necessidade de tocar o LÁ de afinação em outra altura para os instrumentos mais graves, salvo se o encarregado pedir. Iniciar o Lá de afinação piano e ir aumentando o som até ficar numa intensidade clara. Os músicos precisam ouvir com clareza o som do diapasão(lá) para afinar os instrumentos.

2 – REGISTROS PARA MEIA HORA
Na meia hora devemos usar um registro mais suave, onde prevaleça sempre o soprano(teclado superior). O registro da mão esquerda, voz do tenor e baixo(teclado inferior), nunca deve sobressair ao teclado superior(soprano). A pedaleira deve ser só uma sombra, nunca mais forte que a mão esquerda(teclado inferior) ou direita(teclado superior).
Na meia hora pode-se usar o sustain com muito cuidado, quase imperceptível, para não misturar os sons. Todavia nos registros para o Culto o sustain NÃO deve ser usado.
Pode-se escolher 2 ou mais registros para se tocar a meia hora. Como também pode-se tocar uma oitava acima, com contralto ou sem contralto. Contudo no Culto NÃO se deve trocar de registro e de oitava.

3 – HINOS APROPRIADOS PARA MEIA HORA
Devemos escolher hinos com figuras mais largas e hinos mais sentimentais para a meia hora. Hinos alegres com muitas pontuadas ou com passagens e notas repetidas não ficam bons.

SUGESTÕES:
01-02-04-08-14-15-16-17-20-22-23-27-30-32-34-36-38-39-42-44-47-48-49-52-58-60-61-62-64-65-66-69-75-76-77-78-80-81-82-83-85-89-90-91-92-96-97-98-101-102-104-106-107-109-112-115-116-117-119-120-121-123-124-128-130-131-132-133-137-144-145-146-147-148-150-153-160-162-163-164-165-169-170-176-177-184-186-189-191-193-194-195-199-202-205-207-208-210-213-215-216-221-232-234-235-238-240-242-246-247-248-252-254-256-258-260-261-262-263-264-268-269-271-272-274-276-278-280-284-287-288-291-293-297-299-305-308-310-312-314-315-316-321-325-332-333-336-338-339-340-341 344 346-352-353-357-358-360-361-362-365-367-368-369-373-374-375-383-385-386-387-389-391-393-395-397-399-400-401-402-406-410-411-414-416-418-424-443-445-447-451-454-456-457-458-459-460-461-464-478.

4 – RODÍZIO DA MEIA HORA
A meia hora não é feita só pelas irmãs que ainda não tocam nos cultos. Todas as irmãs, inclusive as organistas oficializadas podem participar do rodízio da meia hora.

5 – ANDAMENTO DOS HINOS NA MEIA HORA
Os hinos devem ser executados num andamento um pouco mais lento que o culto. Não tocar os hinos tão lentos de maneira que não se consiga entender a frase musical ou o hino que se está tocando.

6 – MÉTRICA E PROPORÇÃO DAS FIGURAS
O andamento lento não altera a proporção dos valores das figuras. Devemos ter bastante atenção ao valor proporcional das figuras dentro da métrica e pulsação num andamento largo.

7 - INTENSIDADE DO SOM NA MEIA HORA
A intensidade ideal deve ser aquela que todos ouçam, mas de uma maneira suave. Não tão forte que incomode quem está em comunhão ou orando e nem tão fraca que não dá pra se ouvir. A organista tem que saber dosar a intensidade ideal de acordo com o tamanho da congregação, a quantidade de irmandade presente, se o órgão está ligado nas caixas ou não. Esta percepção da intensidade para quem está tocando não é fácil, por isto, é muito importante que a organista esteja aberta a receber orientação das outras conservas ou do encarregado e não se sentir aborrecida.

8– INTERPRETAÇÃO E FRASEADO
Devemos tocar os hinos da meia hora colocando sentimento em cada nota, tocando de alma, de dentro pra fora, em comunhão. Devemos tocar com expressão, fazendo o fraseado com o pedal de expressão. Começamos a frase piano, fazemos um leve crescendo e diminuímos no final da frase. Os hinos tocados assim, de alma, suave e lentamente, fazendo estas interpretações leva a irmandade a ficar em comunhão para ouvi-los e consequentemente ao silêncio e a reverência.

17 de ago. de 2015

Indicações de Expressões do Hinário 05

1-Com Veneração ( Ex.: Hino 38 )
Significado: 1.Ato ou efeito de venerar. 2.Culto que se presta às pessoas, às
divindades ou às coisas sagradas. 3.Acatamento, respeito.
Para executar essa expressão a orquestra deverá diminuir o volume de som, os
metais devem tocar mais baixo e as cordas devem aumentar o volume gradativamente.

2-Com Submissão ( Ex.: Hino 61 )
Significado: 1.Ato ou efeito de submeter ou submeter-se. 2.Disposição a obedecer.
3.Humildade. 4.Sujeição. 5.Humilhação voluntária. 6.Obediência espontânea.
Para executar essa expressão a orquestra deverá tocar com metade do volume de som, os metais devem tocar mais baixo, cordas devem aumentar gradativamente e o baixo deve tocar bem legato, observando para não tocar notas batidas.

3-Solene ( Ex.: Hino 96 )
Significado: 1.Que se celebra todos os anos, com pompa e suntuosidade. 2.
Acompanhado de cerimônias públicas e extraordinárias; magnífico, pomposo. 3.Que infunde respeito; grave, majestoso.
Na expressão solene a orquestra deve executar com mais virtuosidade, com som mais firme porém não estridente, mantendo o equilíbrio da sonoridade dando preferência ao soprano.

4-Majestoso ( Ex.: Hino 135 )
Significado: 1.Que tem majestade. 2.Suntuoso, grandioso, imponente.
Na execução desta expressão a orquestra deve tocar com grandiosidade, com as
notas batidas, bem marcadas, bem articuladas, SEM LIGAR, porém sem exagero
de volume de som. Parecido com Solene.

5-Com Júbilo ( Ex.: Hino 147 )
Significado: 1.Grande alegria ou contentamento.2.Regozijo.
A execução deve ser feita de forma alegre, deve-se executar as notas de forma mais solta, sem ligar, tomando cuidado para não haver correria.


6-Com Humildade ( Ex.: Hino 260,351 )
Significado: 1.Virtude com que manifestamos o sentimento de nossa fraqueza.
2.Modéstia. 3.Pobreza. 4.Demonstração de respeito, de submissão. 5. Inferioridade. A execução deve ser feita parecida com a execução de Submissão.

Conselhos Úteis para o Estudo do Hinário de Órgão

- Leia com atenção as Instruções contidas no Hinário de Órgão.
- Ao estudar os hinos no órgão, procurar firmar as pontas dos dedos no fundo da tecla, deixando-os bem arredondados. Conservar o punho alinhado. Tocar dessa forma traz segurança e controle nas Passagens de dedilhado e mostra uma boa postura de mão.
- Estudar cada hino lendo, sem pressa, de preferência iniciar com mãos separadas.
- Atenção: quando estudar com as duas mãos, não despreze a leitura da mão direita; ocorre que por causa das mudanças na harmonia no H5, a tendência é fixar a atenção na mão esquerda, o que nos leva a errar a melodia.
- No início estudar muito bem as duas mãos (soprano, tenor e baixo), para depois acrescentarem a pedaleira e, aos poucos, o contralto. Quando sentir segurança estudar com a pedaleira. É importante o estudo dos livros indicados.
- Contar os tempos mentalmente é fundamental para um bom desempenho, observando bem os valores corretos das figuras.
- O dedilhado foi elaborado para se tocar o mais ligado possível numa leitura organística de música sacra. Podem ocorrer passagens muito difíceis, dependendo do tamanho da mão ou mesmo agilidade (técnica), porem este dedilhado é uma sugestão e pode ser adaptado e mudado (de acordo com a mão da organista) nos pontos críticos, trocando o dedilhado ou anulando alguma nota para facilitar o desempenho.
- Lembrar que no H5 as introduções foram facilitadas para o favorecimento de uma boa execução.
- Circular as notas da pedaleira diferentes do baixo da mão esquerda.

Lista dos Novos Hinos na ordem progressiva de dificuldade.
Fáceis : 49 – 207 – 252 – 235 – 1 – 314.
Média Dificuldade : 411 – 385 – 365 – 260 – 96 – 193 - 400 – 36 – 210 – 375 – 395 - 190.
Difíceis : 44 – 401 – 387 – 146 – 428 – 312 – 6 - 357 - 306 – 232 – 368 – 480 – 24.
Muito Difíceis : 364 – 407 – 404.

- Ao tocar com contralto, o dedilhado marcado fica inválido. Temos hinos no contralto com 8ª e 9ª; neste momento pode-se tocá-lo na mão esquerda com o tenor e baixo ou então subir, se ficar agradável com o soprano.
Qualquer dúvida ou informação que precisarem, é só falar com a examinadora mais próxima ou a que atende a sua região.

Deus abençoe seus estudos.

11 de ago. de 2015

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Métodos para Piano em PDF